Este ano, o Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, que tem como tema “Investir em saúde, construindo um futuro mais seguro?, pretende alertar para a estreita relação da saúde com os programas de segurança nacional e internacional. A segurança sanitária mundial transforma-se em uma das prioridades da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). A OPAS, que representa a OMS na América Latina, tem duas estratégias principais para enfrentar a questão da segurança sanitária internacional: o trabalho de cooperação técnica com os países e a preparação interna do Secretariado. O trabalho de cooperação técnica distribui-se em vários componentes entre eles os de vigilância, alerta e resposta a surtos/epidemias e a preparação e mitigação dos riscos/efeitos de catástrofes naturais.
Segundo o infectologista Marlo Libel, especialista da Organização Panamericana de Saúde (OPAS, EUA), o Regulamento Sanitário Internacional recentemente revisado entrará em vigor para todos os países membros da OPAS e da OMS no dia 15 de junho.
?Na região das Américas encontramos um mosaico de níveis de desenvolvimento e distribuição de recursos e acesso a bens e serviços em geral, e aos de saúde em particular. O Ministério da Saúde foi um dos pioneiros na Região das Américas em decidir sobre investimentos para reorganizar e modernizar a capacidade nacional no que se refere a vigilância nacional em saúde. Isto incluiu, entre outros, investimentos, sistemas de informação, formação de recursos humanos, capacidade de diagnostico de laboratório e um programa de residência de epidemiologia de campo para o SUS (EPISUS)?, explica Libel.
O prazo para que os projetos dos países membros aos surtos e epidemias estejam funcionando plenamente é junho de 2012.
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