Em 2006, a ANS estabeleceu a TISS, padrão para troca eletrônica de informações entre operadoras de plano privado de assistência à saúde e prestadoras de serviço de saúde. Quatro anos depois, melhorias obtidas são significativas e cerca de metade das trocas de informações está sendo realizada por meio eletrônico. Segundo o Radar TISS, estudo realizado pela ANS, houve progressos no volume de transações eletrônicas e na aderência de estabelecimentos de saúde nos diferentes grupos. Mas questões precisam ser consideradas para que haja melhorias, como a homogeneidade das trocas de informações eletrônicas pelos diferentes Estados e a Certificação Digital do Servidor, utilizada de forma incipiente pelas operadoras de planos privados-apenas 20%-, de acordo com dados referentes a outubro, novembro e dezembro de 2009. Parcela do setor, 58%, ainda adota o formulário em papel, o que ocorre pela falte de investimentos e formação dos gestores, e, principalmente, pela falta de clareza ou a falta de parâmetros concretos no layout do arquivo XML a ser trocado.
Para Antônio Mendonça, Analista de Sistemas da Wareline, apesar do conceito criado para a adoção do padrão ter sido bem arquitetado, a etapa final, a implementação técnica, falhou.“Em TI, as informações devem ser exatas e da forma como foi implementado o arquivo XML muitos campos e parâmetros ficaram ambíguos. Cada Operadora exige do prestador um arquivo que atenda às suas próprias necessidades, fugindo do padrão”.
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