A Dasa inaugura sua segunda esteira de distribuição de alta produtividade. Fruto de um investimento de R$ 19 milhões, o equipamento é capaz, segundo a empresa, de realizar testes de naturezas diversas eliminando a margem de erro e diminuindo o tempo de entrega de exames em 40%, até mesmo em casos de análises especiais.
A adição de mais um equipamento, com capacidade de gerenciar cerca de 28 mil tubos por dia, dobrou a produção de exames, chegando a realização de 8 milhões de testes por mês, processados pelo NTO (Núcleo Técnico Operacional) do Rio de Janeiro.
O projeto de expansão poderá atingir 4 mil tubos de exames por hora, com potencial de crescimento bem além do planejado originalmente. ?Somadas, as duas esteiras atingem 82 metros de comprimento e 20 equipamentos conectados, muitos deles compostos por vários módulos. Com isso, a DASA mantém-se como a companhia de Medicina Diagnóstica com o mais moderno parque tecnológico da América Latina?, afirma o vice-presidente de operações da Dasa, Octavio Fernandes.
“Além das vantagens de performance alcançada com as esteiras, também estão relacionados os ganhos de segurança para clientes e colaboradores, já que não há manipulação humana das amostras, além de menor tempo de resposta dos resultados para os clientes e médicos assistentes, redução do número de tubos coletados dos pacientes e o melhor fluxo das amostras dentro do núcleo técnico, reduzindo o retrabalho e aumentando a eficiência”, afirmou, em comunicado, a empresa.
Modernização
O projeto de ampliação e modernização da produção de exames da Dasa começou em julho do ano passado, com a aquisição da primeira esteira de alto desempenho. Após dez meses, a companhia investe mais uma vez e importa da Itália e Suíça, um novo parque de equipamentos, com capacidade produtiva extra para exames nas áreas de imunologia, bioquímica, sorologia, hematologia e testes hormonais.
A tecnologia funciona de forma automatizada e inteligente, equipada com um sistema de radiofrequência que identifica o material biológico, por meio de uma etiqueta com código de barras – individualizando as amostras por paciente – e que tipo de teste deve ser feito em cada tubo.
O início do processo acontece quando a esteira recebe os tubos que serão analisados. Após este momento, não há mais nenhum tipo de manipulação humana. Por meio de outros equipamentos acoplados, o sistema programa todo o caminho percorrido pelo material na esteira, evitando a falha humana.
É neste período que são identificadas à quais análises o material biológico será submetido. Portanto, a esteira utiliza o mesmo material biológico para diversos testes, evitando que o paciente tire mais sangue do que o necessário.
Na etapa de análise, os tubos são direcionados para os aparelhos de acordo com o exame solicitado e registrado no código de barras. O teste é realizado em um ou mais equipamentos da esteira com alta precisão.
Depois da conclusão, o resultado do teste é avaliado por um médico do laboratório e é automaticamente transferido para o prontuário do paciente. Se necessário, um supervisor poderá pedir uma nova análise para aquele material biológico ? o tubo percorre a esteira novamente. Caso contrário, o processo é finalizado e todos os tubos são armazenados em uma câmara fria de acordo com tempo indicado.
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