O HealthKit serve como um hub para aplicativos de saúde e fitness se comunicarem entre si. Um aplicativo que rastreia sinais vitais, por exemplo, pode se comunicar com um aplicativo do seu hospital, facilitando toda a integração entre eles. A Mayo Clinic começou a sincronização do seu aplicativo com o HealthKit e os seus pacientes poderão enviar muitos dados diretamente para o profissional de saúde responsável. Aqui no Brasil, a Unimed BH já iniciou o processo de integração também.
Em uma das últimas intrigas do setor de wearable devices, a Fitbit tomou a decisão de não integrar com o HealthKit da Apple e, em seguida, estreitou relações com a Microsoft. Depois disso, muitos usuários que já possuíam a Fitbit ficaram preocupados, já que sempre contaram com a integração de seus dados através do dispositivo.
Nos últimos dias, no entanto, uma boa notícia para os usuários de Fitbit foi anunciada: já existe uma maneira de conectar os wearable devices da marca com a plataforma. Um novo aplicativo, chamado Sync Solver for Fitbit, está disponível na Apple Store e pega as informações tiradas da pulseira para sincronizar com o aplicativo.
Todos os dados de passos, peso, sono e outros diversos coletados podem ser coletados e integrados com outros aplicativos, como programas de nutrição e de perda de peso, como MyFitnessPal, por exemplo. O aplicativo trabalha com outros produtos Fitbit, incluindo a balança Fitbit Aria.
Algumas outras empresas de wearable devices, como a Jawbone, por exemplo, já trabalham em integração com o HealthKit, mas a Fitbit diz estar avaliando a plataforma para ver como ela ajuda seus usuários. Vale lembrar que a empresa tem 69% de participação no mercado de wearable devices. Esta declaração fez a Apple retirar todos os produtos da marca de suas lojas online e físicas.
“É uma pena não sermos mais vendidos nas lojas, mas, no fim do dia, estamos em 37 mil pontos de venda e estamos confortáveis que teremos uma ampla distribuição mesmo se não formos vendidos nas lojas da Apple. Nós ainda trabalharemos com eles como empresa – nós somos a empresa de wearable devices líder e muitos dos nossos usuários utilizam Apple, então nós precisamos ter um grande relacionamento com eles.”
Outra novidade para uso do dispositivo é o primeiro caso utilizando dados da Fitbit como provas jurídicas. Uma firma no Canadá está usando o histórico da Fitbit de sua cliente para mostrar que seus níveis de atividades estão abaixo da linha para uma pessoa de sua idade e profissão. Com isso, eles pretendem conseguir compensação. Parece que ainda teremos outros casos deste tipo e a saúde deve já estar preparada para este tipo de problemas também.