Tem sido cada vez mais ampliado o papel da ressonância magnética realizada durante a gestação. A complexidade de informações das estruturas visualizadas com clareza faz do exame um importante aliado dos médicos, que podem realizar diagnósticos com grande precisão.
De acordo com o especialista em medicina fetal Victor Bunduki, do CDB Premium, a ressonância magnética é muito utilizada para avaliar o sistema nervoso central – geralmente nos casos de malformações fetais pouco esclarecidas no ultrassom, já que não sofre limitações provocadas por atenuações dos ossos.
“As imagens de RM realizadas em estágio avançado de gravidez podem ser úteis para diagnosticar alguns tipos de lesões cerebrais do feto, por exemplo, permitindo que uma junta médica decida quais providências tomar assim que o bebê nascer”, diz o especialista.
Bunduki afirma que um estudo anatômico do bebê pode ser bastante útil na complementação do exame de ultrassonografia nos casos em que seja necessária uma segunda opinião. “A ressonância magnética determina de forma complementar ao ultrassom os volumes dos órgãos do bebê afetado por malformações, principalmente dos pulmões”.
De acordo com o médico, é necessário ter idade gestacional superior a dez semanas para melhor rendimento do método. “Paralelamente ao estudo do bebê, a ressonância magnética tem papel fundamental em casos de placentas prévias, para predizer acretismo – caso em que a placenta está tão baixa que invade o útero e órgãos adjacentes, necessitando medidas imediatas”.
Fonte: Dr. Victor Bunduki, médico obstetra e especialista em medicina fetal do CDB Premium (www.cdb.com.br)