Ao mesmo tempo em que cresce a assistência integral direcionada aos pacientes oncológicos, aumenta a importância do médico nuclear no diagnóstico, no estadiamento e no tratamento da doença. Dr. Rodrigo Guimarães Furtado, especialista do Grupo Núcleos, afirma: “A abordagem do câncer de mama é multidisciplinar. É impensável diagnosticar e tratá-lo sem a integração entre o radiologista, o mastologista, o patologista, o oncologista e o médico nuclear”. Nesse tipo de tumor, a cirurgia radioguiada e a cintilografia óssea são procedimentos fundamentais. A cirurgia radioguiada permite a detecção e a localização precisa de tumores de mama não palpáveis. O paciente recebe uma injeção com preparo radioativo que, em contato com a lesão, a torna detectável por um aparelho sensível à radiação – chamado Gama-Probe. Dr. Rodrigo esclarece que a radiação utilizada é mínima e altamente segura. “O radiofármaco é retirado do corpo durante a cirurgia”, complementa. O exame permite maior precisão na localização intra-operatória de lesões suspeitas. Outro procedimento cirúrgico com o qual a medicina nuclear contribui é a Pesquisa do Linfonodo Sentinela. Ela consiste na biópsia cirúrgica do gânglio linfático para onde drena o sítio tumoral, permitindo o estadiamento do câncer de mama. Outro aliado na abordagem do câncer de mama e que deve chegar ao Brasil em breve é o Positron Emition Mammography, ou simplesmente PEM.