Na abertura da 27ª Conferência Anual de Saúde, realizada em São Francisco, nos Estados Unidos, o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, clamou a sociedade norte-americana a melhorar e oferecer acesso à saúde a todos os cidadãos. “E as corporações não podem fugir do problema. responsabilidade corporativa é uma parte do problema. Responsabilidade individual é outra.”

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“Nós, líderes corporativos, temos a responsabilidade de olhar além dos nossos interesses estreitos e paroquiais e desempenhar um papel ativo em que faremos negócios para apoiar políticas que são boas para o país”, afirma o CEO.

Entre os pontos fracos destacados por Dimon nos Estados Unidos estão o baixo número de companhias que oferecem planos de saúde, o alto custo da assistência médica – acima do de outros países desenvolvidos – a expectativa de vida e os altos custos administrativos. “Temos que construir a solução para estes problemas sobre o sistema baseado nos empregadores, mas, eventualmente, precisamos construí-la além disso”.

“Os empregados também devem se posicionar para ajudar os programas de gestão de doenças crônicas. Por exemplo, na JP Morgan Chase, se um funcionário com diabetes não requisita insulina e exames oftalmológicos, ele recebe uma ligação para sabermos porque ele não está seguindo o tratamento.”

Entre os pontos fortes, foram destacadas tendências como a ampliação do papel das enfermeiras no que diz respeito ao cuidado com a saúde, as clínicas do Wal-Mart e o sistema pay for performance.

Dimon defende cobertura universal de saúde nos Estados Unidos. “Eu penso que precisamos garantir acesso à cada americano. Algumas pessoas não podem pagar pela saúde e, claramente, devemos ter subsídios para estes casos. O mecanismo, eu deixo para os políticos decidirem”, conclui.

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