Alguns protocolos de segurança mais rígidos, como medição de temperatura dos funcionários ou prolongamento do horário do almoço para evitar aglomeração de pessoas no refeitório, por exemplo, já estão sendo adotados por grandes indústrias que continuam operando durante a pandemia do novo coronavírus. No entanto, além dos cuidados pessoais ou coletivos, é necessário também cuidar do ambiente, ou seja, adotar medidas que impeçam a contaminação do espaço físico e, assim, evitar a propagação da Covid-19.
“Para auxiliar na contenção e ao mesmo tempo manter os padrões sanitários exigidos, as empresas que seguem em funcionamento, especialmente as indústrias, precisam ir além do rigoroso e detalhado processo de limpeza que geralmente já executam. O momento exige um trabalho mais profundo de descontaminação e desinfecção para eliminar ou reduzir a padrões aceitáveis todos os microrganismos do local, inclusive o Coronavírus”, diz Leo Cesar Melo, CEO da Allonda Ambiental, empresa de engenharia com foco em soluções sustentáveis.
Ele explica que o trabalho de limpeza serve para a remoção de sujeira e até de alguns agentes alergênicos ou microorganismos das superfícies, o que já contribui na redução de intoxicações, infecções e outras enfermidades. No entanto, apenas a combinação da limpeza regular com o serviço de descontaminação e desinfecção é que poderá garantir mais segurança. “Seja para a prevenção da Covid-19 ou de outros problemas respiratórios em qualquer ambiente da sua empresa”, reforça o CEO da Allonda Ambiental.
Mas, é preciso aplicar os produtos corretos, de acordo com a necessidade e especificidade de cada local. “Ou seja, que ofereçam o resultado esperado e que também provoquem o menor impacto possível na produtividade das indústrias”, alerta Melo. Ele ainda avisa que a utilização de produtos químicos de forma aleatória, além de não garantir a eliminação de todos os microorganismos nocivos, pode também oferecer outros tipos de risco à saúde dos funcionários. “O ideal é que seja um trabalho realizado por uma equipe especializada”, conclui.
A frequência com que as empresas devem repetir essa combinação pode variar de acordo com o tamanho e a quantidade de funcionários em operação.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), de 734 empresas de diferentes portes, 41% pararam a produção e outras 40% continuam, mas com uma demanda menor.