A revista Pigment Cell and Melanoma Research publicou, este mês, o Consenso Mundial de Vitiligo, documento que normatiza a pesquisa clinica e experimental do vitiligo, doença que atinge cerca de 1% da população mundial. O documento foi elaborado por um grupo de médicos e cientistas ao longo de 2011 e finalizado durante a International Pigment Cell Conference (IPCC), realizada em setembro de 2011, em Bordeaux (França).
Os trabalhos foram coordenados pelo médico dermatologista da Santa Casa de Curitiba, Caio César Silva de Castro, doutor em Ciências da Saúde pela PUCPR. Castro é referência em vitiligo. Sua tese de doutorado, com orientação do professor da PUCPR, Marcelo Mira, revelou um importante gene de predisposição ao vitiligo.
O Consenso Mundial de Vitiligo traz, entre outras definições, a classificação do vitiligo e a definição de “vitiligo autoimune”, consideradas duas das principais questões sobre a doença na atualidade. “A importância deste documento é a normatização de todos os critérios clínicos relacionados à doença. A partir de agora, todos os autores quando quiserem classificar a doença e se referir a vários aspectos clínicos relacionados ao vitiligo, deverão citar e seguir o Consenso Mundial”, explica Caio Castro.