A crise da saúde na rede pública estadual e a avaliação do Termo de Compromisso assinado com o Governo do Estado há mais de 120 dias reuniram representantes das entidades médicas de Pernambuco com o conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Ricardo Correia.
Deixe o seu comentário sobre esta notícia
Tem mais informações sobre o tema? Então, clique aqui
Preocupado com o problema da crise na área da saúde, o conselheiro federal solicitou avaliação das entidades médicas sobre o termo de compromisso, além de comunicar que irá solicitar documento semelhante ao governo estadual.
No dia 16 de setembro de 2008, o governo de Pernambuco e as entidades médicas assinaram um termo de compromisso de 26 pontos que diz respeito a melhor estruturação das emergências e garantias de condições dignas para o médico exercer sua atividades, além de reajuste nos salários dos diaristas e plantonistas da rede estadual de saúde.
Na semana passada, os médicos discutiram em assembleia geral da categoria sobre o cumprimento deste termo e afirmaram que não houve evolução para solucionar a crise na saúde. Durante a assembleia, os médicos que atuam nos hospitais Getúlio Vargas, Otávio de Freitas, Restauração, Regional de Caruaru e Prof° Agamenon Magalhães em Serra Talhada, alegaram que o governo não cumpriu diversos itens do Termo: aumento de leitos, mutirão para desafogar as emergências, recomposição das escalas de plantão, pagamento de produtividade entre outros.
Os profissionais garantiram que os problemas decorrentes da crise na saúde ainda não foram completamente solucionados pela SES, principalmente, nas emergências.
Tags