Muito comum durante o inverno, a conjuntivite pode não ser ocasionada apenas por vírus ou bactérias, mas também por reações alérgicas contra poeira, poluição e até medicamentos de uso ocular e oral. De acordo com a Dra. Maria Cristina Nishiwaki Dantas, professora adjunta do departamento de Oftalmologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, esse tipo da doença é classificada como infecciosa e não infecciosa. “Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e a parte posterior das pálpebras.

A forma infecciosa da doença é classificada como bacteriana ou viral, sendo a última a mais frequente entre as pessoas. “A conjuntivite viral é mais comum no verão, mas pode ocorrer em todas as épocas do ano”, afirma a Dra. Maria Cristina.

Segundo a especialista, se não tratada adequadamente, a inflamação pode até cegar o paciente. “Não é usual, porém o agravamento da conjuntivite é capaz de deixar cicatrizes na córnea e esse indivíduo pode precisar de cirurgia para recuperação visual. Não devemos tratá-la como um problema banal”, enfatiza.

Para o tratamento da conjuntivite viral, a professora indica compressa gelada e colírios lubrificantes, já a bacteriana pode ser combatida com colírios a base de antibióticos. “Os principais sintomas são olhos avermelhados, dor, fotofobia e lacrimejamento. Porém, nem todo olho vermelho é conjuntivite. O paciente deve procurar um profissional da saúde para realizar o diagnóstico correto”, explica.

Algumas ações que contribuem para evitar a conjuntivite:

– Evitar aglomerações

– Lavar as mãos com frequência

– Evitar coçar os olhos

– Usar toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos

– Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente (enquanto perdurar a conjuntivite)

– Não compartilhar rímel, delineadores ou qualquer outro produto de beleza

– Não se automedicar