O resumo da aula foi que, para que se comprometa à algo, a estrutura à seguir é útil:
1) Minimize as tentações, diminua deliberadamente a sua exposão à algo que você queira diminuir ou parar.
Como foi dito nas aulas de moralidade pelo professor Paul Bloom, da Yale University, o ser humano, apesar de ser possível fazer ações que não sejam do melhor interesse para si ou para o grupo num determinado momento, tem a capacidade racional para prever esses resultados e deliberadamente modificar a sua ação futura. Isto quer dizer que você tem de prever as suas ações futuras e tomar atitudes que reflitam essas previsões. É importante entender que o poder de “eu vou continuar pensar nisso, assim eu modifico minhas atitudes” é extremamente ineficiente e fraco.
2) Coloque o dinheiro como castigo.
Tal como foi dito na livro “Predictably Irrational”, do economista comportamental Dan Ariely, da Duke University, o ser humano tem duas vezes mais aversão à perda monetária que o ganho. O que isto quer dizer é que o homem odeia perder dinheiro, proporcionalmente mais que ganhá-lo. Chamar um amigo para dar dinheiro, toda vez que você tem preguiça de ir à academia, por exemplo é uma forma de fazer funcionar esta dica.
3) Use pressão social:
Sites como Stikk ou mídia social como twitter e facebook, em que você mostra para o mundo o seu comprometimento, avanço e superações é uma ótima forma de demonstrar o progresso. Ver que tem pessoas fazendo as mesmas coisas que você não só tras força mas também amigos!
4) Use emoção.
Apele. Emoção tende a ser mais forte que a razão.
5) Faça do que você quer um hábito.
Não faça um ultra-comprometimento e mudança radical da vida, que provavelmente (certamente) você não vai seguir. Ideias como “vegetariano de dia de semana” ou “fumante a cada 2 dias” é uma forma de começar leve, num nível que você consegue seguir e traz uma sensação de ter cumprido uma tarefa que é um combustível diário.
