Eles criaram um patch de espessura mínima que pode ser colado ao corpo e detectar tremores sutis, administrar medicamentos previamente armazenados sob demanda e registrar a atividade.

O produto está em fase de estudos, mas pode ser útil, no futuro, para portadores da doença de Parkinson ou outras desordens de movimento. Segundo o pesquisador responsável, Dae Hyenong Kim, “o sistema representa uma nova direção nos cuidados de saúde personalizados que acabará por possibilitar a criação de dispositivos de diagnósticos e terapia que podem ser usados ​​como as tatuagens temporárias da nossa época de criança”

A pesquisa dos wearable devices foi feita em parceria com pesquisadores de uma startup de Cambridge, Massachusetts, a MC10, que trabalha com a “eletrônica elástica”, usada como base para o sistema estudado.

O produto inclui medidores de tensão, feitos de nanomembranas de silício, com molas para controlar a atividade muscular. Os dados captados por estes sensores são armazenados em um sistema de memória de 30 nanômetros de espessura. Futuramente, espera-se que estes dados sejam acessados por uma etiqueta RFIP integrada ao dispositivo ou que possam que enviados a um smartphone, mas esta parte ainda encontra-se em desenvolvimento.

Além disso, há também elementos de aquecimento para ativar a liberação medicamentosa remotamente. Este medicamento encontra-se em nanopartículas de sílica porosa que, quando aquecidas, têm suas ligações quebradas, liberando o medicamento.

“Enfim, desenvolveremos um sistema totalmente automatizado que combina esses sensores, uma memória e um mecanismo de liberação de medicamentos e um microcontrolador para possibilitar a liberação automatizada de medicamentos em um adesivo epidérmico”, diz Ghaffari sobre a criação e o desenvolvimento dos wearable devices