A tireoide é uma glândula localizada abaixo dos músculos anteriores do pescoço e à frente da porção superior da traqueia, responsável pela produção de dois hormônios – a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3)- fundamentais para o bom funcionamento do organismo.
Os hormônios agem estimulando o processo metabólico. Quando os hormônios são produzidos em menor quantidade, vários órgãos começam a diminuir suas atividades metabólicas, caracterizando o hipotireoidismo. A doença tem progressão lenta. Seus principais sintomas são: aumento de peso, sonolência, fraqueza, dores musculares, apatia e depressão. Apesar de não ter cura, o hipotireoidismo pode ser tratado por meio de reposição hormonal- hormônio tireoidiano, tiroquicina, que deve ser tomado diariamente, por toda vida.
Por outro lado, quando a glândula produz uma quantidade maior que o necessário para o controle metabólico, os órgãos dependentes dessas atividades passam a ter uma agilidade maior, produzindo sintomas do hipertireoidismo.
A doença possui sintomas como palpitação, emagrecimento, ansiedade, mudanças de humor, insônia, tremores e dores musculares. O tratamento é feito por meio de drogas que atuam diminuindo a produção do hormônio pela tireóide, associados a medicações que reduzem os sintomas.
Para identificar possíveis alterações, o médico deverá levar em consideração o histórico clínico do paciente, exames físicos e laboratoriais.
Fonte: Dr. Rubens Aldo Sargaço, endocrinologista do Hospital Samaritano