A votação de uma lei para repelir a reforma do sistema de saúde na Câmara dos Deputados dos EUA, prevista para o dia 12, foi adiada depois do atentado que feriu no sábado a deputada democrata Gabrielle Giffords e matou seis pessoas, incluindo um juiz federal e uma criança de nove anos. Toda a agenda parlamentar desta semana foi postergada. As informações são da Agência EFE.
Os republicanos, que agora são maioria na Câmara, pretendiam desmontar a reforma do sistema de saúde, considerada a principal vitória do presidente Barack Obama em 2010. A ação seria simbólica, já que o Senado é majoritariamente democrata e não aprovaria a medida.
Giffords, de 40 anos, deputada desde 2007, criticava duramente a lei anti-imigração do Arizona, apoiada pelos republicanos. Também defendia a reforma do sistema de saúde, que é uma bandeira de Obama. Segundo reportagem, nos últimos meses, ela recebeu uma série de ameaças.
A deputada está internar e, segundo médicos, já consegue responder a estímulos, sendo capaz de entender o que se passa ao seu redor. A recuperação pode durar meses e os médicos não descartam sequelas.
Até ontem o assassino, Jared Lee Loughner, de 22 anos, não colaborava com as investigações. Ele foi indiciado por cinco assassinatos e tentativa de homicídio.
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Congresso dos EUA adia votação decisiva devido atentado
Ofensiva republicana contra reforma da saúde é suspensa depois do atentado que feriu a deputada democrata Gabrielle Giffords
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