Mais do nunca, as empresas e a sociedade civil estão engajados em contribuir com projetos que tragam benefícios para a sociedade. No entanto, cabe às instituições que pleiteiam recursos a seus projetos mostrar os benefícios que as ações desenvolvidas trarão para a comunidade e comprovar resultados.
Nesse sentido, para estabelecer uma parceria estratégica na área da saúde é fundamental demonstrar transparência e ter objetivo claros. “Todos os envolvidos precisam estar associados de forma transparente e em busca de um objetivo comum, com benefício a um grande grupo de pessoas. A partir daí a comunidade, a imprensa e outros agentes serão incluídos naturalmente”, explica Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.
Francisco Neves irá ministrar a palestra Parcerias estratégicas para a saúde durante o 20° Congresso de Presidentes, Provedores, Diretores e Administradores Hospitalares de Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo, promovido pela Fehosp, de 03 a 06 de maio, no Bourbon Atibaia SPA Resort, em Atibaia, São Paulo.
“Espero apresentar alternativas para que santas casas e hospitais possam desenvolver seus projetos de forma plena com a ajuda de empresas, da sociedade civil ou de órgãos que tragam ainda mais qualidade de atendimento e gestão das unidades”, afirma.
Segundo Neves, assim como as Santas Casas, o Instituto Ronald McDonald é uma instituição sem fins lucrativos, mas que buscou a partir de parceria com grandes empresas a manutenção de suas atividades e realização de campanhas que pudessem beneficiar dezenas de projetos em prol de crianças e adolescentes com câncer em todo o país. “O Instituto mantém relacionamento com Hospitais e Santas Casas cadastradas e destina recursos de seus eventos e campanhas ao financiamento de projetos destas instituições, sempre voltados ao câncer infantojuvenil”, acrescenta.
Ainda de acordo com o superintendente, é preciso convidar a sociedade para atuar em conjunto. “Voluntários, por exemplo, podem desempenhar um papel importante em atividades cotidianas. Enfim, qualquer troca de experiências é um importante modo de aperfeiçoar processos e propor soluções”, finaliza Francisco Neves.