Administradora e empresária, Liliana Cherfen assumiu um novo desafio nos últimos anos: a presidência da FBAH – Federação Brasileira dos Administradores Hospitalares. No cargo, que ocupa até dezembro de 2019, atuou para profissionalizar a gestão da entidade e deixou sua marca.
Para o blog da Hospitalar, Cherfen fala sobre o seu trabalho na FBAH e o futuro do setor da saúde no país.
Hospitalar: Como foi sua gestão na FBAH?
Liliana Cherfen: Encerro minha gestão na FBAH com a sensação de dever cumprido. Por motivos que todos conhecem no setor, a entidade passou por uma crise de posicionamento na saúde, a qual encarei graças à ajuda de toda a diretoria, aos players do setor e à Hospitalar. A FBAH ganhou mais profissionalismo institucional e esse foi meu foco, não esquecendo nunca de seu propósito. Para 2020, a entidade segue com novos desafios na gestão de Márcio Moreira e tenho certeza que vai, com sua competência, seguir o que já conquistamos.
H: Quais são as tendências para o setor de saúde em 2020? Por quê?
LC: Além de mais inovações e implementações tecnológicas cada vez mais propositivas em nosso setor, observo que teremos discussões mais humanizadas em prol da carreira do administrador hospitalar. Durante minha gestão na FBAH compreendi que o administrador hospitalar também – e sobretudo – é um ser humano que precisa de cuidados. Acredito que discutir e apresentar novos caminhos para esse profissional de forma 360 será não só tendência, mas uma urgência para 2020. É preciso cuidar do administrador e gestor como ser humano, e não só como profissional.
H: O que a Hospitalar representa para você?
LC: Acompanho a evolução da Hospitalar, por também ser empresária do setor e ser expositora do evento, e ela aglutina forças fundamentais na tomada da decisão para a melhoria da saúde, o que a torna uma plataforma indispensável para toda a cadeia. A feira vai além dos negócios. Iniciou algo revolucionário no setor da saúde trazendo conteúdo e relacionamento. Como disse, o poder aglutinador da Hospitalar é único. O legado que ela deixa para toda a cadeia produtiva da saúde é incontestável.