No entanto, para termos referências macro de como a saúde evoluiu, achamos válido trazer imagens de como era a medicina e os tratamentos disponíveis há muitos anos atrás. Podemos ver, então, casos de doenças como a poliomielite, tratamentos e diagnósticos que não são mais realizados e que ganharam substitutos bem modernos.

SUSTENTAÇÃO x EXOESQUELETO

Tecnologia em Saúde 1

O primeiro caso que podemos ver se trata de lesão em coluna vertebral. O equipamento construído tem, por objetivo, colocar a pessoa em posição vertical, melhorando a mobilidade. No entanto, o tamanho do equipamento era enorme, talvez até impossibilitando sua função principal. Atualmente, o que temos de tecnologia em saúde similar para a área é o exoesqueleto, uma veste com elementos vibratórios que transmite aos braços do paciente sinais do contato do aparelho com o chão, dando real sensação de toque e movimentação muscular da perna e do abdômen. “Uma das voluntárias disse ter sentido a perna e o pé queimando. Isso é um achado importante, talvez o mais importante, porque mostra que sem o feedback tátil, esse exoesqueleto não vai ser útil.”

PULMÃO DE AÇO x VACINA

Tecnologia em Saúde 2

Já na imagem acima, temos o retrato do tratamento disponível, na época, para poliomielite. A primeira foto mostra um pulmão de aço, que é um tipo de ventilador para respiração artificial em caso de paralisia dos músculos da respiração. Este equipamento utiliza pressão negativa e foi reponsável pela morte de muitas crianças que participaram do tratamento. Atualmente, podemos ver algo que não é tratamento, mas que refletiu na redução drástica de casos da doença: a vacina oral contra poliomielite, mostrando que tecnologia em saúde não deve vir somente de aparelhos eletro-eletrônicos, nem com foco em tratamento, mas, sim, de prevenção que reduz custos e aprimora, com bastante qualidade, a vida dos pacientes.

EXAME NEUROLÓGICO x NEUROSKY

Tecnologia em Saúde 3

Os exames neurológicos sofreram grandes modificações ao longo do tempo, sendo cada vez menos invasivo e mais prático. O caso do presente, é um dispositivo chamado NeuroSky, com sensores de eletrocardiograma e eletroencefalograma que entregam uma inteligência necessária para a melhor qualidade de vida da população e e maior possibilidade de monitoramento, em casos de doenças crônicas, por exemplo. A tecnologia em saúde permite pesquisas de baixo-custo na área de EEG e oferece produtos com sensores secos e baratos. Nos aparelhos de EEG, geralmente, é necessário um gel para ser colocado entre o sensor e a pele. Neste sistema, isto não é preciso.

PRÓTESES TRADICIONAIS X IMPRESSORA 3D

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Voltando para problemas motores, uma das grandes evoluções têm acontecido na área de impressão 3D para próteses e órteses. Os produtos antigos poderiam conter altos riscos de contaminação do material, não se ajustando totalmente ao corpo do paciente e ainda podendo causar lesões de má-adaptação. Além de tudo, os materiais impressos em 3D costumam ser mais leves que as matérias-primas comumente utilizadas e apresenta um alto nível de resistência.

CADEIRA DE RODAS x WHILL

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Outro avanço para déficits motores é a tradicional cadeira de rodas. A comumente vista nas ruas ainda é um modelo tradicional, muitas vezes mal adaptado para o usuário, podendo ser um agravante à saúde podendo levar o cadeirante a desenvolver desde tendinites a escoliose e deformidades de quadril. O modelo criado pela empresa Whill tem motor e bateria, sendo um device que proporciona tração e melhores condições para terrenos difíceis. A empresa garante que a cadeira é adaptável e é um ótimo equipamento para quem necessita.

AULA DE ANATOMIA x 3D4Medical

Tecnologia em Saúde 7

O último exemplo que eu trouxe não tem aplicação direta com o paciente, mas pode ser utilizado para a formação de médicos. Sei que, em muitas aulas, ter o corpo humano real é essencial para um bom aprendizado, mas, nem em todos lugares, esta realidade é possível e, mesmo quando ela existe, em algumas situações, a praticidade de um modelo artificial permite maior dinamismo da aula. As imagens acima mostram a evolução de recursos usados em uma aula. Na primeira, o paciente está no auditório de uma Universidade, pondo em risco, dependendo do procedimento, a saúde de todos os outros presentes. Já a segunda imagem configura um modelo 3D desenvolvido pela 3D4Medical, usado em aulas, estudos e apresentam aplicativos focados em especialidades da medicina. As imagens estão sendo usadas no mundo inteiro, inclusive para ensinar anatomia para crianças em regiões com baixas condições financeiras.

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