Em época de Rio+20 e de suas tão comentadas (poucas) conquistas, há de se perguntar: como tornar um homem saudável em um planeta doente? Dentro da temática ?verde? e de sustentabilidade, a saúde como setor, como direito e como futuro nos coloca sérias dúvidas. Afinal, como será esse amanhã com recursos finitos? Como ser um homem saudável exposto ao ambiente poluído, alto índice de estresse no trabalho e vivendo em grandes metrópoles? Como lidar com as toneladas de lixo produzido pelo próprio hospital? Uma entidade construída para tratar de pessoas, mas que, por vezes, é causadora de doenças. Basta lembrar dos danos que um descarte incorreto de lixo hospitalar pode gerar em um País onde o lixo é fonte de renda para muitas famílias. Ou de que há profissionais dentro dos próprios hospitais que estão com alguma doença ocupacional.
Muito além de reciclagem e dessas práticas que já deveriam ser ?praxe?, ainda há muito a ser feito. Há o desafio de se viver em grandes metrópoles, em cidades polúidas, com altos níveis de estresse, depressão e outras doenças. Temos um homem doente em um planeta também doente.
O homem doente das grande metrópoles e das grandes empresas também é um assunto abordado nesta edição. Você, líder do setor, já parou para pensar se as pessoas que trabalham com você são felizes? A felicidade no ambiente de trabalho pode ser altamente produtiva e, melhor, econômica.
O trabalhador mais feliz, menos estressado é menos doente, por isso, custa menos para empresa que lhe paga o seguro saúde. E, mais, em tempos de escassez de talentos, um bom ambiente, que traga qualidade de vida e diferenciais que vão além de salários e benefícios, é um imã para atrair profissionais.
Boa leitura!