Em seqüência, foi perguntado aos médicos se os pacientes deveriam usar ferramentas para realizar auto-diagnóstico e somente 17% disseram que sim.

A pesquisa foi realizada com 1102 profissionais de saúde e 1406 usuários do Medscape. Dentro do grupo, foi perguntado sobre tecnologia em saúde para 827 médicos, 156 enfermeiros que atendem, 85 enfermeiros comuns, 107 assistentes de médicos e 235 estudantes de medicina.

Quase a mesma porcentagem de pacientes (64%) e profissionais (63%) citaram que, se a tecnologia existe, os smartphones poderiam ser usados para coletas remotas de sangue. Menos de 70% dos médicos acreditam que o smartphone e as consultas remotas podem substituir consultas físicas e 63% disseram que isso pode acontecer em casos de problemas de pele. Para os problemas nos olhos, o resultado foi de 49% e para aparelho auditivo, 54%.

96% dos médicos acreditam que o paciente tem de ter acesso a informação do seu histórico, por meio do prontuário eletrônico (EHR). 89% dos pacientes acreditam que têm o direito a ver todos os registros feitos pelo médico durante a consulta! enquanto somente 64% dos médicos acreditam que isso deve ser feito.

Todos estes dados mostram a imaturidade do sistema de saúde frente à tendência da informação compartilhada e do uso de tecnologia no dia a dia. Ter este tipo de discussão entre as partes é de extrema importância para o desenvolvimento e a implementação da tecnologia em saúde.


Fonte: MobiHealthNews