Com impacto de até 8,5% na folha de pagamento das empresas e de até 16% no PIB de países como os Estados Unidos, a Saúde vem recebendo uma atenção especial de governos, sociedades, empresas, operadoras e hospitais, que começam a pensar em estratégias conjuntas para reduzir custos e aumentar a qualidade de vida da população.

No aspecto empresarial, as empresas devem possuir uma área independente para tratar somente de Saúde. É o que garante a gerente de Benefícios & Saúde da Ticket Serviços, do Grupo Accor, Maria Cristina Tonolli Jacob. “Quem não pensa na área como estratégia, não consegue ser perene” sentencia.

A executiva conta que, na Ticket Serviços, a atenção à área levou a uma redução de 8% no prêmio do plano de saúde de 2004 e relatou que não há aumento de custos do benefício há quatro anos.

Entre as estratégias da empresa estão programas preventivos, como o sorteio de check-ups no aniversário dos colaboradores, promoção da saúde da mulher e acompanhamento de gestantes.

* A executiva participou de um ciclo de debates ontem, promovido pela Amil, para o lançamento do livro “Repensando a Saúde”, de Michael E. Porter e Elizabeth Olmsted Teisberg.