A inteligência artificial (IA) é o assunto do momento na área da saúde atualmente, apresentando-se como solução para diversos problemas enfrentados no setor e, agora, também pode contribuir para a formação médica acadêmica. 

Esse foi um dos assuntos discutidos no Future of Digital Health International Congress (FDHIC), que ocorreu na Hospitalar 2024. Saiba como a IA está moldando o futuro dos médicos no século XXI. 

Transformando a educação médica na era da IA 

A inteligência artificial está revolucionando a educação médica. As ferramentas de IA não apenas estão introduzindo novos métodos de ensino, mas também redefinindo as habilidades necessárias para os futuros médicos. 

O conceito de “matética” foi mencionado, enfatizando a habilidade de aprender a aprender, uma competência essencial para aproveitar o potencial da IA na medicina. Este conceito enfatiza a importância de desenvolver habilidades de aprendizado contínuo e adaptativo, permitindo que os profissionais se mantenham atualizados com as constantes inovações tecnológicas. 

Além de novas metodologias, a IA proporciona simulações avançadas e personalizadas, permitindo que estudantes pratiquem em ambientes virtuais que replicam situações clínicas reais. Esses cenários possibilitam uma aprendizagem mais interativa e prática, preparando melhor os alunos para desafios reais. A capacidade de realizar diagnósticos precisos e planejar tratamentos eficazes é amplamente aumentada pelo uso dessas tecnologias. 

Entretanto, também foi observado desafios significativos na implementação dessas inovações. No Brasil, especialmente, a inclusão da IA nos currículos acadêmicos ainda é um tema subdiscutido. Existe uma urgência em adaptar os métodos de ensino para preparar os estudantes de medicina para um ambiente que integra tecnologia avançada de forma eficaz. 

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IA na prática médica: desafios e oportunidades 

Os palestrantes ilustraram casos práticos do uso da IA na prática médica atual. Desde assistentes médicos baseados em IA, como scribes virtuais, até o uso de chatbots para interpretar laudos médicos, a tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano clínico. A IA auxilia na triagem de pacientes, no gerenciamento de dados e na automação de tarefas administrativas, permitindo que os médicos foquem mais no cuidado direto ao paciente. 

No entanto, a diferença de idade entre os profissionais ainda é uma barreira. Enquanto médicos jovens tendem a adotar rapidamente essas ferramentas, os mais experientes podem enfrentar resistência, destacando a necessidade de uma transição cuidadosa e educativa. A resistência pode ser atribuída à falta de familiaridade com a tecnologia ou ao receio de que a IA possa substituir a expertise humana. Portanto, programas de treinamento e workshops são essenciais para facilitar essa transição e promover uma compreensão mais profunda dos benefícios e limitações da IA. 

Desafios e oportunidades para a adaptação 

A discussão também abordou a resistência natural à adoção da IA tanto por médicos quanto por pacientes. No entanto, à medida que os benefícios da IA se tornam mais evidentes, a aceitação está gradualmente crescendo. Ferramentas de IA que melhoram a precisão diagnóstica e aumentam a eficiência no atendimento estão ajudando a construir confiança entre os profissionais de saúde e os pacientes. 

Durante o congresso, os participantes ressaltaram que a academia médica precisa urgentemente revisar seus currículos para refletir essa nova realidade tecnológica. A formação médica atual, muitas vezes baseada em métodos tradicionais, precisa evoluir para integrar novas habilidades e a capacidade de utilizar tecnologias emergentes de forma ética e eficaz. Além de habilidades técnicas, é crucial ensinar pensamento crítico e avaliação ética, preparando os médicos para questionar e validar os resultados gerados por IA. 

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Créditos: este conteúdo foi gerado, pelas plataformas ChatGPT 3.5 e Elysia, a partir do material bruto do FDHIC.
Revisão: Juliana Santos, analista de conteúdo do Saúde Business.