Algumas das grandes empresas de tecnologia do mundo entraram em mHealth com plataformas próprias para isso. A Apple entrou com o HealthKit, a Samsung com o GearFit e a Google com o Google Fit.

Qual o interesse de executivos de marketing nestes anúncios? Tais empresas não  estão somente em uma corrida de egos, onde elas tentam ser a melhor plataforma de saúde, elas passaram, também, a estar no rol de possíveis parceiros ou competidores nos negócios da saúde.

Uma das razões pela qual estas soluções de mHealth vão  promover uma grande mudança no setor de saúde está no fitness awareness. Este movimento só irá acelerar e isso terá um grande impacto na consciência dos indivíduos sobre sua própria saúde e na habilidade de gerir a condição de saúde.

1. Saúde vestível e Prontuários Eletrônicos

A parceria da Apple com a Epic Systems e a Mayo Clinic significa a união de sensores, wearables e smartphones a prontuários eletrônicos, o que significa que a atividade física será facilmente medida. Para regimes terapêuticos, estas medidas poderão ser facilmente integradas e requeridas por médicos, seguros de saúde e governo, por exemplo.

Tal possibilidade deve ser usada por empresas de medical devices e pela indústria farmacêutica, melhorando os resultados dos pacientes e permitindo maior gestão das doenças, comunicação com profissionais, pacientes e cuidadores.

2. Resolvendo o problema de uniformidade de dados

Hoje, nos EUA, para um app entrar na loja, ele precisa ser desenvolvido, passar pela aprovação do FDA e provar que o paciente aceitou ter seus dados ali e que eles estão seguros. Com a entrada das empresas no mHealth e com a pressão do FDA, padrões serão cada vez mais comuns e unificados.

Isso significa que aplicar, em mHealth, estratégias de adesão ao tratamento e medição de dados, por exemplo, se tornará mais fácil e mais barato. Além disso, encontrará no mercado uma grande expectativa acerca destes produtos.

3) Sustentação de argumentos

Anexar os dados de saúde do paciente à uma proposta para os acionistas da sua empresa, por exemplo, pode garantir que sua ideia seja endossada por dados reais de seus próprios pacientes. Um programa de mHealth pode te dar sinais vitais e outros dados que provem que seu produto tem impactos reais ou que ele precisa ser atualizado por não dar mais benefícios reais.

Este cenário de uso de big data para sustentar novos produtos, padronizar dados e conectar médicos e pacientes será possível e, a cada dia, mais comum. As empresas ligadas a mHealth já estão entrando nesta nova fase do monitoramento da saúde e, como em tudo, as pioneiras têm mais chance de se tornarem grandes sucessos.

Fonte: MMM Online

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