O terceiro trimestre do ano teve queda de 46% comparado ao trimestre anterior, indo de $1,8 bilhão em 161 negócios para $965 milhões em 212 negociações.

Segundo relatório divulgado no MedCityNews, o segundo trimestre foi excepcionalmente alto para VC e foi chamado de um trimestre raro. Apesar disso, mesmo com a queda de 46%, o trimestre é o segundo maior em termos de financiamento desde 2010. Enquanto isso, aquisições e fusões, as famosas M&A em TI em saúde dobraram de custos e diminuíram em número total de transações – foram 55 M&As no terceiro trimestre, totalizando $4,7 bilhões se comparado com 57 transações totalizando $2,2 bilhões no segundo trimestre. Todas as M&As em saúde ocorreram em empresas com foco clínico, de acordo com o relatório.

As chamadas tecnologias com foco no consumidor, onde a mHealth se coloca, receberam 65% de todos os investimentos do terceiro trimestre, totalizando $623 milhões em 140 negociações, valor alto para o padrão, mas mais baixo que o trimestre anterior, em que 100 acordos foram fechados com total de $678 milhões.

A mHealth liderou o setor, seguida pela telemedicina, que teve seu melhor trimestre com $101 milhões em 16 negociações. A saúde pessoal veio em terceiro com $84 milhões em 34 negociações, social health, em quarto, com 70 milhões em três acordos e, em seguida, agendamento, classificações e compras com $23 milhões em 15 investimentos.

A maioria dos investimentos de VCs no trimestre tiveram valor inferior a $2 milhões com um total de 100 negociações feitas por 252 investidores, envolvendo investidor-anjo, VCs, private equity e corporate VCs. Houve também a participação de 12 aceleradoras e incubadoras.

Empresas de 18 países participaram dos investimentos no terceiro trimestre, comparado a 13 países do segundo trimestre. Com quase $200 milhões em 38 negociações, outros países que não os EUA acumularam 21% dos investimentos no trimestre.