O Saúde Business School traz como parceiro a Fundação Dom Cabral (FDC) – responsável pelos fascículos mensais veiculados na revista FH. O tema de setembro foi: A gestão de operações com foco na inovação de processos e serviços INTRODUÇÃO? O desenvolvimento da gestão de operações está associado à crescente importância das atividades de produção, armazenagem, transportes e comércio exterior, principalmente num país com pretensões de se tornar uma nação desenvolvida e com ampla competitividade internacional. Nesse ambiente, o desafio das empresas brasileiras é encarar a gestão de operações como um diferencial estratégico, alcançando novos mercados, com ganhos de custos e nível de serviço aos clientes. A gestão de operações não deve ser percebida como uma atividade unicamente operacional, pois funções executadas de forma isolada não conseguirão mais atingir os resultados desejados. É preciso fazer um planejamento coordenado das diversas atividades empresariais que compõem o processo logístico. O planejamento de atividades operacionais e estratégicas, como garantia para uma utilização eficiente de ativos, é uma das propostas do S&OP (Sales and Operations Planning), também conhecido por diversas empresas como PVO (Planejamento de Vendas e Operações). Quando a empresa traça seus objetivos estratégicos, surge a necessidade de um conhecimento mais aprofundado sobre as ações coordenadas entre os departamentos. Pensar em produção, estoques e distribuição sem o devido alinhamento com as metas financeiras, comerciais e de crescimento sustentado ? no curto e no longo prazo -, pode ser um risco. O S&OP sugere um planejamento com constantes revisões das expectativas das áreas de trabalho versus as demandas internas e externas, mediante a disponibilidade de recursos. O que se pratica hoje nas empresas é uma visão ?departamentalizada?: as metas são estabelecidas isoladamente, o que cria disfunções no processo decisório. Alguns exemplos: uma área comercial, em que os bônus estão vinculados à emissão de notas fiscais sem uma clara política de suprimentos de apoio; ou uma gestão de estoques, cujo principal indicador é o aumento de volumes armazenados, sem uma análise financeira e dos riscos da necessidade de capital de giro. O S&OP ajuda, nesses casos, permitindo que todos os setores tenham um único direcionamento e evitando riscos ao negócio.Neste artigo, apresentaremos o S&OP como uma metodologia inovadora, podendo ser utilizado para empresas industriais e de serviços, tendo como o seu principal diferencial a busca pelo planejamento integrado, podendo resultar em ganhos de produtividade e redução de custos. Visão geral do S&OP (…) CONTINUE LENDO ABAIXO! http://issuu.com/revista_fh/docs/sbs_214