Um Laboratório do Massachusetts Institute of Technology (MIT) recebeu uma dica de inovação em saúde de – nada mais, nada menos – que Bill Gates. O empresário visitou o laboratório de Robert S. Langer e perguntou se seria possível criar um método contraceptivo que a mulher pudesse ligar e desligar, controlando sua atividade e usar por muitos anos.
Langer acreditou que seria possível e licenciou o desenvolvimento do produto à MicroCHIPS. A empresa desenvolveu um device com medidas de 20x20x7mm para ser colocar abaixo da pele do abdômen ou do braço, por exemplo.
O chip contém pequenas quantidades de levonorgestrel, um tipo de progesterona sintética já usada em alguns contraceptivos. Ele libera cerca de 30 mcg do hormônio por dia e pode guardar hormônio suficiente para fazer isso por cerca de 16 anos.
Quando a mulher quer engravidar, ela desliga o device com um controle remoto e ela só precisa trocar o equipamento após 16 anos de uso, dando a essa inovação em saúde uma grande vantagem frente aos métodos implantáveis existentes hoje.
O presidente da empersa, Robert Farra, declarou que a habilidade de controlar o device oferece uma conveniência a mais para mulheres que estão em tempos de planejamento familiar. A comunicação entre o device e o controle tem de ser feita a um nível de contato com a pele, então ninguém que está distante da usuária pode reprogramar o device, por exemplo.
Com o apoio de Bill Gates, a empresa submeterá tal inovação em saúde para testes pré-clínicos nos EUA já no próximo ano e eles acreditam que as vendas ocorrerão em 2018.