Afim de melhorar o controle das órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs), produtos hospitalares de alto valor agregado, a Santa Casa de São Paulo criou uma nova Central de OPME em parceria com a Logimed, do grupo Andrade Gutierrez, especializada em gestão e logística da cadeia de suprimentos. O investimento será de R$ 2 milhões.,13,A central conta com rastreabilidade via tecnologia RFID (sigla em inglês que significa Identificação através de Rádio Frequência), permitindo o controle de validade dos produtos, realização de inventários, criação de relatórios gerenciais, que levam a geração de indicadores operacionais e de performance. De acordo com a Logimed, a aplicação permite inventariar 500 itens em menos de 4 minutos.,13,Armários inteligentes (Smart Cabinets), conectados à internet e com antenas RFID, possibilitam inventários online dos materiais disponibilizados nos Centros Cirúrgicos e o acesso às informações da Central e dos Smart Cabinets a partir de tablets e smartphones.,13,?Esse sistema é inédito entre as Santas Casas e ainda muito pouco utilizado no Brasil. Os hospitais que o adotarem terão mais agilidade e transparência nos processos, já que ele possibilita o acompanhamento remoto do consumo de produtos e as quantidades de itens consignados dentro da instituição, promovendo o rastreamento desde a fabricação até a utilização do item?, explicou o presidente da Logimed, Alexandre Dib, em release divulgado à imprensa.,13,Além de promover agilidade, o investimento visa gerar economia de recursos. Nos últimos três anos, a Santa Casa de São Paulo conseguiu economizar R$ 120 milhões com a contratação da Logimed para cuidar da cadeia logística – incluindo o almoxarifado e a farmácia das 39 unidades de saúde da entidade.,13,O fluxo do sistema, que explica melhor seu funcionamento, está descrito na figura abaixo: ,13,
Fluxo Operacional da Central de OPME ISCMSP / LOGIMED,13,Estratégia de negócios
Apesar dos problemas financeiros enfrentados pela maioria das Santas Casas, a Logimed tem conseguido crescer ao atendê-las. Além da entidade de São Paulo, que representa 75% do faturamento da Logimed de R$ 192 milhões, a Santa Casa de Misericórdia de Marília também é cliente.
Segundo informações do Valor Econômico, a meta da empresa é fechar o ano de 2014 com mais 12 contratos, sendo que pelo menos seis deles são com outras Santas Casas e uma receita de R$ 500 milhões até 2016.,13,A Logimed também tem como clientes as Unimeds Paulistana e de Taubaté. As duas cooperativas médicas têm hospitais próprios e tiveram uma redução entre 25% e 30% nas despesas com medicamentos e insumos, segundo Dib.
Com RFID, Santa Casa de São Paulo tem nova central de OPME
Tecnologia da Logimed promete maior controle e economia. Empresa cresce com Santas Casas e prevê mais seis contratos ainda este ano
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