O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), afirmou ontem que as empresas do setor de educação e saúde deverão ser excluídas das mudanças previstas na medida provisória da Contribuição de Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A MP acaba com a cobrança em cascata da contribuição, mas eleva sua alíquota de 3% para 7,6%, beneficiando a indústria, mas prejudicando o setor de serviços. Segundo ele, esses dois setores estão entre os que mais empregam no País e prestam um serviço público essencial que não pode ser afetado pelo aumento da carga tributária.
A idéia é incluir na MP da Cofins uma previsão para que até abril o governo edite uma nova medida desonerando parcialmente a folha de pagamento das empresas da contribuição do INSS, compensando parcialmente os prejuízos do setor de serviços com a nova Cofins.