Pesquisas e novos tratamentos ganham destaque preservando a qualidade de vida de pacientes e, em alguns casos, proporcionando a cura.
O câncer é uma enfermidade cada vez mais presente na vida das pessoas. Segundo a OMS, em 15-20 anos, cerca de 30 milhões de novos casos serão diagnosticados por ano no mundo e esse número tende a aumentar com o envelhecimento da população global.
Apesar do crescimento da incidência, o cenário da doença está mudando com o avanço tecnológico das pesquisas na área de oncologia. Antes visto como oriundo de causas não bem definidas, hoje já é possível identificar que o câncer se origina como consequência de vários fatores, genéticos e externos. ?Nas duas últimas décadas, o tratamento evoluiu muito, passando para uma terapia personalizada, que é consequência de um maior conhecimento das alterações moleculares e mutações causadoras da enfermidade?, explica o Oncologista do Instituto do Câncer do Hospital Mãe de Deus e Professor do Departamento de Medicina Interna da Universidade Católica do Rio Grande do Sul ? PUCRS, Carlos Barrios.
Esse novo conhecimento, que identifica e mapeia a célula doente em sua fonte, não revoluciona somente a forma de como a terapia clínica é aplicada, mas é também fundamental para manter a qualidade de vida do paciente. ?As inovações permitem ações preventivas, diagnóstico no estágio inicial, tratamentos específicos para cada caso e a possibilidade de que, em alguns anos, o câncer possa se tornar uma doença crônica, como são hoje o diabetes e a hipertensão?, ressalta Barrios.
A importância de direcionar a terapia cria a possibilidade de estabilizar a enfermidade por meio do tratamento medicamentoso. ?Já podemos citar os casos como os de leucemia mielóide crônica, que permitem que o paciente faça o controle da doença e leve uma vida saudável. E provavelmente seguiremos no mesmo caminho com os de pulmão, rins e mama? afirma o oncologista.
O câncer de mama, segunda maior incidência da enfermidade no mundo ? depois do de pulmão ? e primeira em mulheres, é um bom exemplo deste tipo de evolução. Pesquisas na área contribuem para que as terapias sequenciais de tratamento, também conhecidas como tratamento de segunda linha e fundamentais em tempos em que a sobrevida dos pacientes com câncer se prolonga progressivamente ? ganhem força. Atualmente existem muitas moléculas em estudo para o combate do câncer de mama.
A Pfizer está em fase 3 de estudos do Palbociclibe (PD-0332991), um inibidor seletivo de quinase dependente de ciclina (CDK) 4 e 6 e recebeu pelo FDA a designação de terapia inovadora para tratamento de câncer de mama. CDK 4 e 6 são duas quinases intimamente relacionadas que permitem a progressão de células de tumor durante a fase G1 para a fase S no ciclo celular. Em estudos pré-clínicos, palbociclibe mostrou ser um inibidor do crescimento celular e um supressor de replicação do DNA, impedindo a entrada de células em fase S.
Também em fase 3 de estudo está o Dacomitinibe (PF-00299804), um inibidor irreversível da tirosina quinase HER-1 (EGFR), HER-2 e HER-4, para o tratamento do câncer de pulmão não pequenas células (NSCLC). Por atuar em múltiplos receptores da via HER, também é chamado de pan-HER. Atualmente são comercializados apenas inibidores HER-1 (EGFR) para este tipo de tumor.
Além do foco no diagnóstico, tratamento e cura, outro fator que também ganha status de protagonista na luta contra o câncer é a prevenção. De acordo com a OMS, 40% dos casos da enfermidade poderiam ser evitados. ?O cigarro é a principal causa evitável de mortes pela enfermidade. Cerca de 30% dos casos de câncer são causados pelo cigarro. Estima-se que, nos próximos 10 anos, 100 milhões de pessoas venham a morrer como consequência do ato de fumar?, alerta Barrios. ?A adoção de bons hábitos alimentares, o controle do peso, a prática de atividades físicas regulares e a inserção de vacinas preventivas no calendário oficial, são fatores imprescindíveis para a redução dos casos?, finaliza o médico.
Pesquisa e desenvolvimento
Com objetivos bem definidos em sua área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em Oncologia, a Pfizer traz estudos direcionados para evolução do tratamento do câncer e terapia sequencial ? inclusive para tumores que impactam profundamente na saúde das pessoas e para necessidades médicas não atendidas. Assim, ao mesmo tempo em que já possui forte atuação em câncer renal avançado, a companhia investe em novas opções para tratamento de câncer de mama, pulmão e rins.
Em Oncologia, a companhia possui atualmente 12 moléculas em diferentes etapas de estudo clínicas (desde fase 1 até registro) para diversos tipos de tumores, que acompanham a tendência da medicina personalizada: terapias desenvolvidas para determinados grupos de pacientes que apresentarão melhores respostas, por receberem o medicamento certo, focado no alvo certo.
Serviço:
Todas estas moléculas em estudo estão disponíveis para acesso em um arquivo que pode ser verificado em www.pfizer.com/pipeline.
1 Instituto Nacional do Câncer (INCA) http://www.inca.gov.br/estimativa/2012/estimativa20122111.pdf [último acesso 19.07.2013]
2 Cancer Research UK. Cancer Worldwide. Commonly diagnosed cancers worldwide. http://info.cancerresearchuk.org/cancerstats/geographic/world/commoncancers/?a=5441 [último acesso 24.11.05]
3 World Health Organization (WHO). Cancer Control: knowledge into action. http://www.who.int/cancer/modules/Modules%20Flyer.pdf [último acesso 19.07.2013].
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