Na última década as técnicas para cirurgias menos invasivas têm evoluído rapidamente. Atualmente dores articulares, miomas, biópsias, drenagem e doenças como o câncer, entre outras, já podem ser tratadas sem a necessidade de cortes profundos.
?O paciente, hoje, tem mais opções de tratamentos?, ressalta o médico do Hospital Albert Einstein Felipe Nasser, especializado em intervenção guiada por imagem no corpo. O departamento realiza, em média, 40 procedimentos por mês.
?Em termos gerais, as cirurgias minimamente invasivas se igualaram às tradicionais, 50% a 50%?, diz Nasser.
Ainda de acordo com o especialista, a técnica é sinérgica a outros tipos de tratamento. No caso do câncer, por exemplo, o procedimento de intervenção por imagem pode precisar de quimioterapia ou radioterapia.
Além de diminuir o trauma no paciente, otimizando o tempo de alta hospitalar, os procedimentos minimamente invasivos são, em geral, mais baratos.
?Imagens servem para tratar?, já dizia Charles Dotter, considerado o pai da radiologia, na segunda metade do século XIX. Raio X, Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética são exemplos de procedimentos que podem auxiliar a radiologia intervencionista.
De acordo com o médico intervencionista Rodrigo Gobbo, determinados tumores localizados dentro de órgãos já podem ser combatidos sem a necessidade da retirada de parte do órgão ou de cirurgia por meio da abertura do tecido. Energias químicas (álcool absoluto) ou térmicas (carlor e frio) podem, muitas vezes, serem injetadas por meio de agulhas no local do tumor destruindo-o.
As áreas de radiologia intervencionista no Einstein, atualmente, estão divididas em coração, neurológica e corpo. No total são 10 médicos especializados nesses tipos de terapias menos traumáticas.
Tags