De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertensão é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, principal causa de mortes no planeta. Entre as mulheres os números são assustadores: quase 12 milhões vão a óbito por ano, quantia maior que a soma de mortes provocadas por câncer e AIDS.

Para quem já está na zona de risco ou convive com os sintomas da patologia, que não tem cura, o controle dos fatores de risco é fundamental, assim como a prática da atividade física, que deve ser monitorada. Na Contours, rede de academia para mulheres, todas as professoras foram treinadas para oferecer um serviço personalizado. “No ato da matrícula, a aluna responde a um questionário que permite levantar doenças preexistentes, o que inclui descobrir se a aluna é diabética ou hipertensa, entre outros fatores. Para esse público especial existe um circuito específico e acompanhamento estrito”, conta a franqueada de Brasília, Juliana Brescianini. No caso das alunas que sofrem de hipertensão, os cuidados são redobrados na prática dos exercícios, que não podem sobrecarregar a frequência cardíaca. “Como o circuito da Contours é de 30 minutos, monitoramos a pressão arterial no início da atividade, durante e ao término e trabalhamos com a frequência cardíaca entre 60% e 70%. Também evitamos os exercícios com a pessoa deitada, para que não haja aumento da pressão arterial nos membros superiores”, explica a professora de educação física Natércia Carvalho.