O Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC) estava no centro dos acontecimentos do atentado lançado durante a maratona de Boston, nos Estados Unidos. Os médicos da instituição trataram de pessoas atingidas pelas explosões e cuidaram, também, dos suspeitos de terem cometido o crime após a polícia tê-los atingido a tiros.,13,Toda essa atividade levou o CIO do BIDMC John Halamka a pensar e compartilhar em um blog seus pensamentos sobre o que o hospital poderia fazer de diferente.,13,Leia o post dele ?Reflection on the Tragedy in Boston?, em inglês. O que o executivo faz é mostrar o que realmente significa ser um ?CIO social?. ,13,Ele assume todo o risco em expor suas ideias antes mesmo de elas terem passado por um filtro pelos comitês de planejamento, podendo até ampliar problemas ainda não resolvidos. Ele compartilha essas visões mesmo antes daquele período padrão de um ou dois meses onde seria mais seguro abordar a problemática, mas já com menos relevância.,13,Com essa postura, Halamka traz cinco lições aprendidas ? a maioria tirada de problemas que ainda carecem de solução. Aqui você terá apenas um enunciado, mas poderá encontrá-las de forma completa no texto publicado no blog pelo executivo.,13,1 ? Planejamento de risco está mudado para sempre. Ele levou pessoas da TI para a tenda de voluntários bem próxima à área da explosão. Nenhuma delas foi atingida, mas todos passaram a refletir sobre os riscos.,13,2 ? O hospital tem acesso remoto por questões de segurança ? mas e se o abrigo para pessoas em Boston durasse por vários dias?,13,3 ? O mesmo vale para o acesso ao data center: o que aconteceria se as pessoas não pudessem entrar ou sair por dias?,13,4 ? O hospital acompanha cada pesquisa de registro. Deveria existir um sistema de alerta em tempo real para esse tipo de crise? ,13,5 ? Há uma clara necessidade de troca de informação médica nesse tipo de situação.,13,Esse último ponto foi o mais definitivo citado por Halamka ? e também é onde ele mais tem investido tempo de sua carreira para resolver. Ele e muitos outros em Boston têm trabalho por anos para fazer um progresso lento e contínuo no compartilhamento de dados em saúde.,13,Ele lembra que o BIDMC, o Massachusetts General, o Brigham and Womens e o Children?s Hospital têm tratado de pessoas vítimas do atentado em Boston e, com frequência, a informação médica é incompleta. O executivo pontua o ano de 2014 como alvo para completar o maior passo na iniciativa de troca de informação médica, e acredita que todo esse trabalho, ainda que falte muito a ser realizado, tem sido excelente para o tratamento das vítimas das bombas.,13,Fonte: InformationWeek Brasil; traduzido de Chris Murphy | InformationWeek EUA