O resultado das investigações sobre fraudes na compra de hemoderivados continua repercurtindo no Ministério da Saúde. O órgão determinou a exoneração de mais dez pessoas, sendo cinco da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e cinco do Ministério da Saúde. Com isso, o o número de funcionários afastados chega a 25. Em comunicado oficial o Ministério explica que a exoneração desses funcionários não segnifica que eles estejam envolvidos com irregularidades. Segundo o órgão, trata-se de uma medida preventiva.
Estão sendo exonerados: outro ex-coordenador-geral da Coordenação-Geral de Recursos Logísticos (CGRL); mais um ex-substituto do coordenador-geral da CGRL; um ex-subsecretário de Assuntos administrativos; e um ex-chefe do setor de compras de material de consumo ?todos estes ocuparam os cargos no Ministério em algum período entre os anos de 1998 e 2003 e trabalhavam atualmente na Anvisa. Terão ainda publicadas hoje (25/05) suas exonerações os seguintes funcionários do Ministério da Saúde: chefe do setor de transportes; chefe do almoxarifado de medicamentos; substituto do chefe do setor de transportes; e chefe de divisão de convênios.
Para completar a lista dos dez novos afastados, o DOU publicou ontem (24/05) a exoneração, também em caráter preventivo, do atual diretor-executivo do Fundo Nacional de Saúde, pela sua condição de ex-coordenador-geral da CGRL. Além dele, foi dispensado um funcionário terceirizado, contratado via projeto internacional, que foi assessor da CGRL entre 2001 e 2003.
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