A partir deste mês, pesquisadores do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP (Centrinho) e do Departamento de Fonoaudiologia da FOB iniciarão o “Flórida II” – novo projeto que vai pesquisar aspectos do crescimento da face e dos arcos dentários, além da fala de pacientes de seis a 12 anos de idade, que pertencem à amostragem do primeiro projeto. Com investimento de US$ 2,5 milhões, a pesquisa tem aprovação do Conep/MS (Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde) e do Instituto Nacional de Saúde dos EUA (N.I.H.), que também financia o trabalho. A exemplo do “Projeto Flórida”, que deve apresentar resultados definitivos sobre as técnicas cirúrgicas em junho deste ano, o “Flórida II” reúne amostra significativa – cerca de 500 pacientes de todo o Brasil – e tem grande relevância para a comunidade científica internacional. O prazo previsto para o desenvolvimento da pesquisa é de cinco anos.
Semestralmente, estatísticos e demais integrantes da equipe da Flórida visitam o Centrinho para fazer auditoria nos dados e prontuários dos pacientes cadastrados no Projeto. A cada seis meses um relatório é elaborado e entregue ao Instituto Nacional de Saúde dos EUA, que possui um rigoroso comitê de avaliação para certificar se as pesquisas são desenvolvidas de acordo com os protocolos definidos na apresentação do projeto.
A parceria vem abrindo portas para novos convênios, inclusive com outras unidades do campus de Bauru. Estão sendo avaliados, por exemplo, possíveis intercâmbios para a universidade norte-americana de alunos do curso de Odontologia da FOB. Para o presidente da comissão de pós-graduação da faculdade, professor José Carlos Pereira, o tema voltará a ser discutido. Pereira quer avaliar melhor quais as eventuais linhas de pesquisa que a FOB poderia desenvolver em conjunto com a instituição americana na área de odontologia.