O fim da recessão econômica trouxe 65 mil novos clientes para a Central Nacional Unimed, totalizando 819 mil beneficiários. A base de usuários estava sendo mantida em um patamar estável desde setembro de 2008, quando estourou a crise global, e em agosto deste ano a operadora registrou uma pequena reação de crescimento. “Foi em setembro que nós tivemos uma forte resposta de que a crise já saiu do Brasil”, comenta o presidente da Central Nacional Unimed, Mohamad Akl.

Além de novos contratos, a carteira existente teve incremento de mais vidas, em virtude de maior número de admissões do que demissões nas empresas já contratantes. Mas, para alcançar o crescimento de 5,1% na base de clientes, a operadora precisou lançar algumas estratégias como, por exemplo, criar ações de reaproximação com as empresas.

Como parte deste projeto, a área de relações empresariais da Central Nacional Unimed passou a desenvolver uma atividade mais acentuada. “Ao invés de visitarmos as empresas uma vez por mês, passamos a fazê-lo a cada 20 dias.”

Em 2010, a companhia vai manter o foco em relacionamento e comunicação de marketing em busca de registrar um milhão de usuário e R$ 1 bilhão de faturamento. No ano passado a operadora faturou R$ 805 milhões. Para este ano, a previsão é de R$ 912 milhões. Mais do que isso, o executivo prospera voltar com o crescimento de dois dígitos anualizados na Central Nacional Unimed.

Longe da crise, Akl acredita que a barreira para o próximo ano será manter o foco na questão da discussão sobre as regulações impostas pelo órgão regulador. “Neste ano a crise trouxe como consequencia o aumento na sinistralidade e essa barreira nós não vamos precisar enfrentar em 2010”, avalia.

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