A Cassi, operadora de plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil, almeja um crescimento de 30% sobre a carteira atual, com a proposta de chegar a 1 milhão de beneficiários em 2015. A estratégia é crescer por meio do Cassi Família, convênio médico voltado para os dependentes de segundo e terceiro graus dos funcionários e dos aposentados do banco, contingente formado por 281 mil pessoas cuja meta é saltar para 500 mil nos próximos três anos. O valor do Cassi Família varia de R$ 186 (até 18 anos) até R$ 1.200 (acima de 59 anos). As informações são do Valor Econômico. Segundo o presidente da Cassi, Hayton Jurema de Rocha, o intuito é ter um porte maior para ampliar o poder de negociação da operadora com as clínicas, hospitais e laboratórios. Ele ressalta que o atual momento da empresa é muito diferente do que vivia em 2006, quando echou o ano com um deficit de R$ 22 milhões. O saldo negativo exigiu que o BB fizesse um aporte de R$ 300 milhões distribuídos entre 2007 e 2010, além aumentar a parcela de contribuição de 3% para 4,5% sobre o valor do salário do funcionário para pagamento do plano de saúde. Nesse período, a Cassi reformulou a gestão, tornando-se mais rigorosa na administração das despesas. Em 2010, a operadora registrou receita bruta de R$ 2 bilhões e superavit de R$ 194 milhões. O resultado final do balanço é fortemente beneficiado pelas receitas de aplicações financeiras que somaram R$ 111,2 milhões. As reservas financeiras chegam a aproximadamente R$ 1,3 bilhão, atendendo a exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em 2011, a previsão é de que o faturamento da Cassi tenha atingido R$ 2,2 bilhões. O BB possui 103 mil funcionários ativos e 83 mil aposentados. Porém, segundo o presidente da operadora, muitos desconhecem que podem ter acesso ao plano de saúde do banco. Para reverter esse desconhecimento, a Cassi inicia neste mês uma campanha de divulgação e um programa em que o usuário do plano de saúde que indicar uma pessoa ganha 5 mil dotz, moeda de programa de fidelidade.
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