Até 9 de abril, representantes da Comunidade do Caribe e Mercado Comum (Caricom) estarão no país para conhecer as ações brasileiras no combate e prevenção à Aids e negociar acordos de cooperação técnica. O grupo visitará os ministérios da Saúde e das Relações Exteriores, a Frente Parlamentar da Aids, instituições públicas e privadas em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre os acordos, estão previstas parcerias com o Grupo de Cooperação Técnica Horizontal da América Latina e Caribe (Horizontec) e com o Centro Internacional de Cooperação Técnica em HIV/Aids. O grupo de 20 países representados pelo Caricom pode firmar acordos nas áreas de prevenção, tratamento, fortalecimento da sociedade civil e direitos humanos.
Hoje, a Parceiria Pan-Caribenha contra o HIV/Aids é a instituição responsável pelo combate à epidemia e reúne governos, organizações regionais, internacionais e agências doadoras. O Caribe é a segunda região do mundo mais afetada pela doença, com taxa de prevalência de 2,3%, e fica atrás apenas da África subsaariana, com índice de 7, 4%. No Brasil, a taxa é de 0,6%.
Outros países já solicitaram cooperação técnica. A Guiana quer firmar um acordo na área de controle de qualidade de medicamentos anti-retrovirais e o Suriname pretende ser parceiro do Brasil para ações preventivas nas áreas de garimpo. Muitos brasileiros trabalham ilegalmente no país e têm dificuldade de acesso aos serviços de saúde.
O governo também tem interesse em fazer acordos com o Haiti, já que o Brasil lidera a força de paz da ONU no país. Representantes haitianos devem vir ao Brasil ainda em abril.
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