No Brasil, a demanda por transplantes de órgãos segue ascendente. Dados do Ministério da Saúde apontam que no caso dos rins, encontra-se em torno de 8 pacientes por milhão de habitantes. Um dos desafios atuais diz respeito ao número de hospitais habilitados a realizar o procedimento. “As instituições passam por uma verificação junto ao Ministério da Saúde e ao Serviço Nacional de Transplantes, que seguem premissas muito específicas que compreendem estrutura física, formação da equipe cirúrgica, entre outras”, destaca Dr. Renato Cury, diretor técnico do Hospital Brasília – credenciado desde 2008.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), apenas 33% dos pacientes com insuficiência renal crônica recebem tratamento para a doença no País. Os 67% restantes morrem antes de iniciar o tratamento de diálise. As principais causas da insuficiência renal crônica, no Brasil, estão ligadas ao diabetes, à hipertensão arterial e às inflamações e infecções dos rins.

Causas e Efeitos – A insuficiência renal ocorre quando o rim começa a perder sua capacidade de filtrar as substâncias químicas do sangue que devem ser eliminadas e, com isso, há excesso de substâncias tóxicas na circulação e conseqüente comprometimento dos órgãos. Entre os sintomas, destaca-se o edema, inchaço causado pela retenção de líquidos. “O transplante é indicado apenas para pacientes com insuficiência renal crônica”, esclarece o médico Antônio José Inda.