O portal Conexão Home Care fez uma análise das palavras-chave mais digitadas nos últimos 12 meses por internautas que chegaram até o portal e constatou que a maioria das consultas corresponde às seguintes perguntas: Qual é o tamanho do segmento de Home Care? Quantas empresas atuam no Brasil? Qual é o Market Share dessas organizações e o volume global de faturamento do setor? Quantos pacientes estão atualmente sob a assistência médico-domiciliar e em que perfil predomina? Quantos profissionais de saúde direta ou indiretamente estão envolvidos com a modalidade assistencial? Qual é o nível de envolvimento e comprometimento desses profissionais?

Todas estas questões reúnem dúvidas sobre indicadores do setor, evidenciando a expectativa e necessidade do mercado por dados e informações que traduzam a assistência médico-domiciliar brasileira e sejam facilmente acessadas.

Antes da invenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, muito pouco se conhecia sobre os indicadores globais do setor de panos de saúde, gestores trabalhavam no escuro, construíam estratégias a partir de dados individuais, buscavam ações de saúde sem enxergar o comportamento da população externa às suas carteiras. Um segmento que não dividia informação sob o discurso do “não estou autorizado” e com gestores mal preparados para lidar com a competitividade que a informação proporciona. A ANS, entretanto, mostrou ao mercado de saúde as vantagens de navegar a céu aberto a continuar no breu da neblina e no escuro.

O discurso dos gestores está carregado da ânsia e desejo por acesso a dados que mostrem o mercado do Home Care, revelando sua grandeza, auxiliando e orientando a tomada de decisão, que prestigiem as melhores práticas e principalmente possibilitem uma avaliação global da situação do Home Care brasileiro. Mas na prática não é assim que acontece, reina a insegurança. Fato é que a assistência médico-domiciliar precisa se reinventar e descobrir novas formas de entregar aquilo que o comprador do serviço deseja. E essa reinvenção passa pela mudança de atitude sobre o compartilhamento de dados.

É possível que as atuais entidades ligadas diretamente ao Home Care já tenham levantado essa bandeira, mas no fato de serem presididas por representantes de algumas poucas empresas do próprio setor pode estar a resposta para a não adesão ao compartilhamento de dados. A União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde – UNIDAS é um exemplo de entidade que conseguiu superar esse problema com maestria: há alguns anos publica sua pesquisa anual retratando informações da autogestão.

De olho nessa necessidade e a fim de responder a expectativa daqueles que veem ao portal para buscar informações às diferentes demandas o Conexão Home Care está estruturando o projeto Caderno de Indicadores da Assistência Médico-Domiciliar, um grande instrumento para publicar dados relevantes do setor aos diversos interessados, operadoras, estudantes, usuários, profissionais da saúde, governo, sociedade.

O projeto é uma resposta às perguntas que os internautas e o mercado estão fazendo. O Caderno de Indicadores da Assistência Médico-Domiciliar será um divisor de águas para o Home Care brasileiro e contribuirá para reinvenção do setor.

O Caderno será lançado já no segundo semestre. O Conexão Home Care conversará com o mercado para alinhar as diretrizes do projeto.

Fonte: www.conexaohomecare.com