A empresa de soluções para processos digitais BRy, sediada em Florianópolis, anuncia parceria voltada para o setor de saúde com a RDTI, do interior de São Paulo, que desenvolve e produz ferramentas de tecnologia da informação voltadas para médicos particulares e clínicas.
Juntas, as companhias vão viabilizar que documentos médicos como receitas, históricos clínicos, prescrições de internação, documentação da Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS), entre outros itens, possam ser utilizados de forma 100% digital.
Hoje, existem no Brasil mais de 380 mil médicos, sendo que cerca de 18 mil novos profissionais entram no mercado anualmente. Estima-se que cada médico chega a fazer, em média, 500 atendimentos por mês.
A migração dos prontuários de papel para os eletrônicos só é permitido em softwares certificados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), vindo ao encontro do programa TISS da Agência Nacional de Saúde (ANS), que defende a implantação de processos eletrônicos na área médica.
De acordo com o comunicado das empresas parceiras, a RDTI cumpriu a exigência de conformidade em mais de 250 itens observados para a obtenção da certificação – desde a segurança estrutural, banco de dados e conformidades assistenciais, inclusive a total adequação ao novo Código de Ética Médica de 2010.
“Além das exigências legais do setor, a BRy também agregou à solução da RTDI a tecnologia do carimbo do tempo, que permite a validação das assinaturas digitais de um prontuário médico eletrônico em um momento futuro qualquer.”, disse o consultor de vendas da empresa, Rafael Godinho, em comunicado.
O uso de certificado digital pelos médicos vem crescendo a cada dia com as obrigações legais do uso de documento eletrônico para o PEP, para a Declaração do Médico (DMED) no Imposto de Renda (IRPF), entre outras exigências.
“A parceria com a BRy, fornecedora da tecnologia de assinatura digital e certificação eletrônica, é importante porque assim seguimos a legislação vigente, proferida pelo CFM e pela SBIS”, afirmou o médico Gustavo Caldeira, CEO da RDTI, em nota.
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