Nos Estados Unidos, o número de novos casos de câncer deve pular de 1,3 milhão, em 2005, para 1,8 milhão em 2020. No Brasil, teremos 470 mil novos casos a cada ano.
Um estudo, que será apresentado no 2º Congresso Internacional de Controle de Câncer (ICCC) – Inca, apontou que a prevenção é muito mais barata do que o tratamento. De acordo com a pesquisa, em dois anos, pacientes tratados já no estágio avançado da doença custarão oito vezes mais do que se tivessem sido atendidos na fase inicial. “Os hospitais terão que agir em três pontos: disponibilizar mais recursos, otimizar os gastos e investir em ações preventivas”, recomenda Santini.
Segundo o diretor, o investimento em tecnologia, equipamentos de diagnóstico e tratamento podem não favorecer tanto os pacientes quanto o mercado. “O câncer deve ser visto como problema de saúde pública e não como uma doença de alta complexidade. O paciente tratado só no estágio avançado é muito mais oneroso”, explica.