O Brasil está pressionando na Organização Mundial da Saúde (OMS) para que sua proposta de taxação de remessa de lucros da indústria farmacêutica, a fim de financiar a pesquisa de doenças infecciosas associadas à pobreza, seja apresentada como recomendação aos países na assembleia mundial da saúde, em maio.
Segundo informações do Valor Econômico, o representante brasileiro no Conselho Executivo da OMS, Paulo Buss, disse nesta segunda-feira (29) que o país baixou o percentual da taxação, de 5% para 1%, justamente para negociar a recomendação da medida – que de toda maneira, se aprovada, cada país aplica se quiser. Buss disse que o Brasil, por sua parte, está comprometido com a taxação. O executivo estima que a própria indústria se beneficiará e participará da administração do fundo junto com o governo e pesquisadores.
O confronto parece inevitável nas próximas semanas entre Brasil, restante da América do Sul, Tailândia e países africanos de um lado, e Estados Unidos, União Europeia, Suíça, Japão e Austrália de outro. China e Índia, que também têm indústria farmacêutica, ficam em cima do muro.
Você tem Twitter? Então, siga http://twitter.com/SB_Web e fique por dentro das principais notícias do setor.