A versão patenteada de quatro medicamentos distribuídos no sistema público de saúde fez o Brasil gastar R$ 123 milhões a mais num período de 19 meses. O montante teria sido economizado pelo governo se as mesmas drogas tivessem sido adquiridas em países onde elas são vendidas na versão genérica.

Os medicamentos são: olanzapina, usado para o tratamento de esquizofrenia; imatinib, indicado para tratamento de um tipo de câncer; atorvastatina, receitado para reduzir as taxas de colesterol; e lopinavir/ritonavir, um antiaids. O gasto foi estimado pelo Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual a pedido do Estado.

Pipeline

O mecanismo chamado pipeline impede o Brasil de quebrar a patente desses medicamentos ou comprá-los a preços mais baixos no exterior, em sua versão genérica.

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