Administrar uma instituição hospitalar de forma eficiente e sustentável é um dos principais desafios para qualquer gestor do setor. De acordo com o reitor do centro universitário São Camilo, Padre Cristian de Paul de Barchifontaine, é preciso entender que hoje não se improvisa um administrador hospitalar, e por isso existem formações específicas na área que são fundamentais para o setor e para a sobrevivência das instituições de saúde. “Também temos que entender que, quando falamos de sustentabilidade hospitalar, muitos falam do SUS. Ele, em si, não é rentável aos hospitais, sua remuneração não cobre gastos com procedimentos cirúrgicos, consultas e outros, além de pagar de forma irrisória”, afirma o reitor.
Essa sustentabilidade se alcança por meio de estudos específicos para cada hospital, público, privado ou filantrópico. Segundo ele, não há um padrão. Cada instituição deve possuir critérios e análises financeiras mensais para saber como o hospital se mantém, e só assim pode estabelecer metas e estratégias para uma gestão eficiente. “Hoje temos também as organizações Sociais (OS), que são PPPs que é uma maneira de gerir um hospital, onde os recursos vem do governo e a gestão do setor privado, lembrando que, neste caso, a gestão tem como linha mestra atingir metas estabelecidas pelo governo”, completa Barchifontaine.
O reitor afirma também que para uma boa gestão os hospitais devem buscar pessoal qualificado, porém, isso exige um custo elevado, “este processo faz parte de um círculo vicioso, pois se existe dinheiro para investir, serão contratados bons profissionais, hoje a palavra sustentabilidade deve ser ligada diretamente a qualidade” diz o reitor do centro universitário São Camilo.
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