Levar acesso, desafogar Unidades básicas de Saúde, aumentar capilaridade, são alguns dos benefícios previstos pelo laboratório Biofast com a implantação de postos móveis de coleta de exames pelo Brasil. Feiras livres e presídios foram lugares estrategicamente escolhidos para a realização do projeto.
?A atuação em presídios evita o deslocamento dos presos para a realização de exames, reduzindo custos?, comenta o presidente do Grupo Biofast, Rogério Saladino, que adianta a preparação de um ?menu? de exames preventivos para os presidiários. A iniciativa está sendo realizada no Estado de Tocantins.
A escolha por feiras deve-se ao fato de ser um lugar com grande fluxo de pessoas, além de acontecer sempre em um determinado dia. Saladino conta que o primeiro piloto deve ser inaugurado no Rio de Janeiro nos próximos dois meses.
Exames de média e baixa complexidade serão ofertados pelas unidades como, por exemplo, mamografia e ultrassonografia. O resultado dos exames pode ser retirado na mesma unidade, ou na próxima feira ou via internet.
Além da infraestrutura de equipamentos, Saladino enfatiza a importância de profissionais capacitados. ?Vendemos serviços completos, desde a ambientação do local até o eficiente atendimento, com profissionais bem treinados?, ressalta Saladino.
O laboratório 100% nacional, voltado para classes C, D e E, investe cerca de R$ 450 mil ao ano no desenvolvimento de profissionais por meio de parcerias com universidades. ?Falta mão de obra qualificada no Brasil, precisamos fomentar mão de obra própria?.
O Biofast apresenta crescimento exponencial, o faturamento de 2011 aumentou 38% em relação a 2010 e a expectativa para 2012 é de 21%. A média de exames mensais foi de 1,5 milhão, um total de 15, 3 milhões em 2001, o equivalente a 57% de crescimento quando comparado ao ano anterior.
A expectativa para este ano é ambiciosa, cerca de 24,5 milhões de exames, ou seja, um avanço de 60%.
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