Com a população crescente e a expectativa de vida cada vez maior, os modelos de entrega de tratamento estão passando por mudanças, e muitas das decisões por trás dessas transformações estão sendo motivadas por dados. Compreender o máximo possível sobre um paciente, especialmente de forma precoce, permite a percepção de sinais de alerta de alguma doença grave, ou em um estágio inicial, por exemplo, possibilitando assim, o tratamento mais rápido (e menos caro) do que em casos de descoberta tardia.
A chave para a adoção com sucesso de cuidados baseados em valor está no investimento expressivo na análise de dados, que vai refletir no monitoramento e melhorias no progresso de uma organização com metas de atendimentos com base em valor.
Muitos gestores demonstram resistência com a possibilidade de migrar para o cuidado baseado em valor, relatando a falta de integração entre os sistemas utilizados para organizar, rastrear e armazenar dados em um único sistema. O que ainda acontece é o provedor fazendo uso de vários sistemas complexos e confusos que apresentam diferentes dimensões de dados, recebendo informações fragmentadas, sem poder acompanhar os componentes utilizados para os cuidados de um paciente.
Fazer uso da abordagem correta do Big Data para o gerenciamento de cuidados de saúde, permite a integração eficaz das plataformas existentes, ou até mesmo, potencialmente substituir algumas acarretando em benefícios significativos. Dessa maneira os gestores passariam a contar com uma única fonte de informação, tornando os cuidados prestados a cada paciente uma tarefa mais administrável.
Uma análise recente da indústria apontou que o interesse em Big Data não se restringe aos players tradicionais. Desde 2010, cerca de 200 empresas desenvolveram aplicações inovadoras de cuidados de saúde. Ainda que essas ferramentas continuem a realizar um papel essencial, as partes interessadas só se beneficiarão do Big Data se assumirem uma abordagem do valor, mais holística e centrada no paciente.