Em uma emocionante homenagem aos seus doadores de sangue o Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo inaugura as instalações do seu Banco de Sangue, considerado um dos maiores privados do Brasil. Como parte do Plano Diretor, lançado em 2009 e com projeção de investimento total de R$ 160 milhões até 2015, o local terá capacidade para atender 250 triagens por dia e sete mil coletas mensais.

A projeção inicial é triplicar as doações, hoje representadas por 2500 doadores por mês. ?Vamos aumentar este numero e diminuir o tempo de espera do processo?, diz Roberto Buessio, coordenador do serviço de Hemoterapida da instituição.

As instalações contaram com investimento de R$ 8 milhões, sendo 100% de recursos próprios, e duraram cerca de dois anos para serem concluídas. Entre os diferenciais do Banco de Sangue estão:

– Hospitalidade e conforto;

– Novo sistema de gerenciamento da informação;

– Interface com códigos de barras automatizados desde a campanha de doação a transfusão;

– Tecnologia específica para endologia molecular para detecção de vírus durante triagem

– Sistema de coleta e poltronas chinesas

Entre outros, destacam-se também os laboratórios de análise, estocagem e liberação do sangue, que são equipados com centrífugas refrigeradas, além de sala de quarentena preparada para a estocagem de cada hemocomponente.

?Isso tudo mostra o resultado de um grande trabalho de apoio em equipe. É mais uma etapa concluída?, considera Buessio após se emocionar ao ver alguns de seus pacientes recuperados homenagearem os seus doadores. ?Nossa missão é salvar vidas.?

O Banco de sangue da Beneficência Portuguesa abre as portas, mas observa que as implantações das novas instalações devem ocorrer por etapa. ?O congelamento de medula óssea, por exemplo, esta no nosso cronograma. Vamos passo a passo enfrentar novos desafios?, diz.

Atualmente 7500 vidas são salvas mês a mês por meio de doação de sangue na instituição. ?Essa nova infraestrutura vem para ampliar ainda mais a ajuda oferecida aos pacientes que necessitam de transfusão?, reforça Emílio Rubens de Moraes, presidente da diretoria Administrativa do Hospital Beneficência Portuguesa.