O Hospital Beneficência Portuguesa começou a estudar um plano diretor para garantir a expansão e reorganização dos espaços do hospital. De acordo com Rubens Ermírio de Moraes, vice-presidente da unidade de São Paulo, a Beneficência Portuguesa completará 150 anos em 2009 e serão necessários alguns ajustes para uma melhoria no atendimento.

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“O Complexo Hospitalar São Joaquim passará por uma revitalização de estrutura e hotelaria para que possamos dar continuidade nos nossos trabalhos e tornar os espaços mais agradáveis para médicos, pacientes e familiares”, ressalta.

E ainda, de acordo com Moraes, também está em fase de estudo a reestruturação elétrica, hidráulica e a climatização do hospital. “Queremos otimizar o espaço físico e o tempo de deslocamento dos pacientes, além de agilizar os procedimentos e exames”.

O arquiteto João Carlos Bross, da Bross Consultoria e Arquitetura, contatada pelo hospital, destaca que o plano diretor estuda tendências prevendo adequações e expansões. “Dentro do plano serão estabelecidos programas que resultarão na modernização de setores prioritários para o atendimento das demandas. Assim, estamos identificando a modernização de serviços existentes e a incorporação de novos serviços”.

Segundo Bross as adequações físicas do hospital já estão sendo orientadas pela estratégia empresarial, cujas diretrizes já estão sendo construídas.

O Hospital Beneficência Portuguesa também destina parte do investimento para equipamentos. Único na América do Sul, o Novalis 4D, equipamento de radiocirurgia, foi adquirido pelo hospital por R$ 6 milhões, e a enteroscopia com duplo-balão, disponível no Hospital São José, nova unidade integrante do complexo hospitalar, utiliza-se dos mais avançados recursos para a realização de exames para o estudo do intestino delgado.

O gerente administrativo do Beneficência, Luiz Koiti Numakura, ressalta alguns números relevantes para que se utilize o plano diretor no hospital. “Do total de cirurgias feitas pelo SUS no Estado de São Paulo, 74% de cirurgias cardíacas pediátrica, são realizadas por nós. Outros números considerados são que 38% de cirurgia hemodinâmica e 34% de cardíacas são feitas pelo Beneficência”, conclui.