O Ato Zadroga James de Saúde e Remuneração do 11 de setembro foi  aprovado pelo congresso em dezembro e prevê um investimento de US$ 4,3 bilhões para compensar e tratar pessoas com doenças relacionadas à data.

O financiamento federal para tratamento pós traumático foi limitado a bombeiros, policiais, funcionários do instituto médico de Nova York que lidaram com os restos mortais, e outros funcionários de resgate, recuperação e limpeza que trabalharam no Marco Zero (onde ficavam as Torres Gêmeas) e nas barcaças que levaram os escombros para o aterro de Staten Island onde as torres foram sepultadas.

O Ato James Zadroga 9/11 de Saúde e Compensação foi batizado em homenagem a um oficial de polícia que morreu de uma doença respiratória que contraiu durante as operações de resgate de Noa York. A lei foi uma das últimas medidas aprovadas pelo Congresso antes do recesso em dezembro.

Dados

Uma pesquisa feita pelo Hospital Monte Sinai, em Nova York, acompanhou os participantes durante nove anos após o colapso das torres e encontrou neles problemas de saúde tanto mentais quanto físicos.

O estudo mostrou que 28% dos pacientes tinham asma, 42% sinusite e 39% doença por refluxo gastroesofágico. Na parte respiratória, 42% dos pacientes apresentaram testes de funções anormais dos pulmões, indicativo de lesão pulmonar. Dentre os policiais, 7% foram diagnosticados com depressão, 9% com stress pós-traumático e 8% com síndrome do pânico. Entre os demais pacientes, 28% apresentaram sintomas de depressão, 32% apresentaram sintomas de síndrome pós-traumática e 21% tiveram sintomas de síndrome do pânico. Quase 10% dos profissionais do regate e recuperação tiveram asma, sinusite e refluxo gastroesofágico simultaneamente.

Essas pessoas foram expostas a uma complexa mistura de toxinas e substância cancerígenas que incluem benzeno, amianto, chumbo, hidrocarbonetos aromáticos, fibras de vidro, ácido clorídrico e outros produtos químicos, liberados na atmosfera com a queda das torres. Os participantes do estudo foram divididos em quatro grupos baseados no nível de exposição às toxinas no WTC: 14% foram categorizadas como baixa exposição; 65% como intermediária; 19% alta e 3% muito alta. Os profissionais que apresentaram problemas de saúde mais graves foram aqueles que chegaram primeiro ao local do acidente.

Informações são do site Veja Online