O Ato para evitar o Apagão da Saúde, realizado nesta terça-feira, 14, em Brasília, contou com cerca de 1500 profissionais da saúde, entre médicos e entidades representativas dos hospitais filantrópicos e Santas Casas de todo país, além de associações de classe.
Os manifestantes seguiram em passeata com velas acesas até o Palácio do Planalto, onde foram recebidos pelo Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e pelo Secretário de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia.
As autoridades se reuniram com a comissão da Frente Parlamentar da Saúde e se comprometeram a regulamentar a PEC 29, principal reivindicação do movimento. A proposição visa assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, além de estabelecer claramente quais são de fato os investimentos que podem ser considerados nessa rubrica. O objetivo é acabar com os desvios praticados em todas as esferas públicas. O reajuste das tabelas do Sistema Único de Saúde, que desde 1999 não tem uma recomposição condizente também foi solicitado.
Na ocasião, ficou acertado ainda que haverá um novo encontro, a ser realizado nas próximas semanas, para definir os detalhes do projeto que vai para votação no Congresso.
Representantes da Associação Brasileira dos Hospitais Universitários e de Ensino (Abrahue), também estiveram presentes, exigindo reajuste dos recursos do Programa de Reestruturação dos HU, lançado em 2004. A entidade foi informada no início do mês pela Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde, que não existem recursos financeiros previstos neste ano.
O movimento contou com a organização e apoio da Frente Parlamentar de Saúde, e de entidades como a Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Paulista de Medicina (APM) e Conselho Federal de Medicina.
Ato para evitar Apagão da Saúde reúne 1.500 manifestantes
Principal reivindicação do movimento é a regulamentação da PEC 29, que garante recursos para a saúde
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